Rondônia

Braga Netto nega ter reado dinheiro em sacola a Mauro Cid l685d

Ex-ajudante de ordens disse que recursos iriam para os kids-pretos
Publicado 11/06/2025

O general Braga Netto negou nesta terça-feira (10) ter reado a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, dinheiro dentro de uma sacola de vinho para que fosse entregue a militares que faziam parte do esquadrão de elite do Exército, chamados de "kids-pretos". 5c66h

Militar da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, Braga Netto foi interrogado, por videoconferência, pelo ministro Alexandre de Moraes por ser um dos réus do Núcleo 1 da ação penal da trama golpista.

Ele está preso desde dezembro do ano ado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e de tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.

No início do depoimento, Braga Netto rebateu as acusações feitas ontem (9) durante interrogatório do ex-ajudante no STF. Cid disse que recebeu dinheiro dentro da sacola de vinho e que o recurso foi entregue pelo general. De acordo com as investigações, o dinheiro seria destinado ao financiamento das ações do plano golpista.

"Eu não pedi dinheiro para ninguém e não dei dinheiro nenhum para o Cid", afirmou.

Braga Netto também negou ter tomado a iniciativa de tentar contato com o pai de Mauro Cid, general Lourena Cid, para obter informações sobre o acordo de delação premiada.

Segundo Braga Netto, Lourena entrou em contato com ele para pedir apoio político para o filho. 

"Quem me liga é o pai do Cid. Eu nunca entrei em contato com ele e perguntei nada sobre delação premiada", completou. 

Ataques virtuais
Braga Netto também negou ter ordenado ataques de apoiadores de Bolsonaro aos ex-comandantes do Exército, Freire Gomes, e da Aeronáutica, Baptista Júnior, porque eles não aceitaram aderir à proposta golpista.

Por outro lado, o almirante Almir Garnier deveria ser poupado das críticas nas redes sociais porque teria colocado as tropas da Marinha à disposição de Bolsonaro.

"Eu jamais ordenei ou coordenei a nenhum dos chefes militares. Pelo contato que eu tinha com eles, se seu tivesse que falar alguma coisa, eu falaria pessoalmente com eles.

'Durante as investigações, foram encontradas mensagens de WhatsApp nas quais o general teria mandado "sentar o pau" nas críticas aos comandantes.

Interrogatórios
Braga Netto é o último réu interrogado do núcleo 1 da ação penal pelo relator Alexandre de Moraes. Os outros interrogados foram:

  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal e
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente.
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano. 

dinheiro ree sacola Militares Esquadrão
Foto: © Fellipe Sampaio/STF

Últimas notícias 4o6m2v

Seleção feminina assume quarta posição do ranking da Fifa 4a3h3z
Brasil luta muito, mas é derrotado por Cuba na Liga das Nações 3m543c
Justiça expede mandado de prisão para 71 por tráfico no Rio 3m
MP alternativa a IOF prevê R$ 4,28 bi de corte de gastos em 2025 6h3617

Outras notícias de Cerejeiras g5p6z

Ontem, às 11h Moraes oficializa pedido de extradição de Carla Zambelli 163c3z
Ontem, às 11h Dólar cai para R$ 5,53 após queda da inflação nos EUA 5z221b
Ontem, às 11h Brasil teve redução de homicídios em 2024, aponta levantamento 3bn4m
11/06/2025 BC prepara alternativa à poupança para financiar imóveis 4620l